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História do Agrupamento

O Agrupamento de Escolas Infanta D. Mafalda, Gondomar, até 30 de abril de 2015 designado como Agrupamento de Escolas N. º2 de Rio Tinto, Gondomar, foi constituído a 27 de junho de 2003, do qual faziam parte a E.B. 2/3 N. º2 de Rio Tinto, as Escolas Básicas do 1º ciclo da Boavista, da Lourinha e da Venda Nova. No ano letivo 2004/05, foi integrado, no Agrupamento, o Jardim de Infância da Venda Nova.

Atualmente, o Agrupamento é constituído pela Escola Sede (Escola Básica Infanta D. Mafalda, Gondomar), Escola Básica da Boavista, Escola Básica da Boavista/Lourinha, Escola Básica da Venda Nova e Jardim de Infância da Venda Nova. Estes estabelecimentos situam-se na freguesia e cidade de Rio Tinto, no concelho de Gondomar, distrito do Porto.

Esta freguesia regista um grande crescimento demográfico, devido à sua proximidade com o Porto e à existência de uma ótima rede de transportes, com destaque para o Metro. Em cada um dos estabelecimentos de ensino existe uma associação de pais e encarregados de educação que são incentivados a participar na vida escolar dos seus educandos.

O meio envolvente
O Agrupamento de Escolas Infanta D. Mafalda, Gondomar, fica situado na freguesia de Rio Tinto. Esta freguesia, juntamente com Baguim do Monte, integra a Cidade de Rio Tinto; faz parte do concelho de Gondomar e ocupa uma área de 9,5 Km 2 . Localiza-se a oriente da cidade do Porto, confinando com Pedrouços e Águas Santas (concelho da Maia), a poente e a norte, respetivamente; Baguim do Monte e Fânzeres (concelho de Gondomar) a nascente/sul e Campanhã (concelho do Porto) a sul.

Rio Tinto herdou o nome de um pequeno riacho que atravessa a freguesia. Nasce em Ermesinde, muito perto do limite norte da freguesia e é a principal, e quase única, linha de água que existe na localidade. 
Durante séculos, o rio forneceu água e peixe à população, as lavadeiras ganhavam a vida nas suas águas e proliferavam nas suas margens os moinhos, cujos moleiros disputavam com os lavradores a água das regas. 

No período Neolítico, que corresponde a uma fase sedentária, há muitos testemunhos de ocupação humana no Norte de Portugal. Bem próximo de Rio Tinto, situam-se monumentos deste período, com destaque para a grandiosa Citânia de Sanfins. A existência de condições favoráveis à fixação humana (solos férteis, abundância de água, proximidade de um grande rio – o Douro e a sua foz) terão sido um motivo forte de atração de populações e de intercâmbio com outros povos.

É nesta zona do noroeste peninsular, onde havia jazidas de ouro, nomeadamente na Serra de Valongo, que se vem a desenvolver a arte da ourivesaria, arte emblemática do concelho de Gondomar. Em Rio Tinto, nos finais do século XX, havia 50 operários distribuídos por seis oficinas.

Em 10 dezembro de 1867, deu-se a criação, por decreto, do concelho de Rio Tinto. Dele faziam parte sete paróquias civis: Águas Santas, Covêlo, Gondomar, S. Pedro da Cova, Rio Tinto, Valbom e Valongo. A câmara de Gondomar ainda deu início ao processo de eleição da câmara de Rio Tinto, para se proceder à transferência de poderes. Mas, por decreto de 14 de janeiro de 1868, foi anulada a lei de 26 de junho de 1867, que tinha possibilitado a criação do concelho de Rio Tinto, restabelecendo-se o Código Administrativo anterior. Rio Tinto é cidade desde 1995, onze anos depois de ter sido elevada a vila. 

A Infanta D. Mafalda

Após longos anos de designação de Escola E.B. 2/3 n.º 2 de Rio Tinto, a Escola e o respetivo\Agrupamento, a partir do dia 30 de abril de 2015, passaram a ter o nome de uma personagem da nossa História e que esteve associada à freguesia – a Infanta Mafalda – que, no início da nossa Nacionalidade, passou por terras riotintenses, deixando-nos um legado que o tempo não conseguiu apagar da memória coletiva do nosso Povo. A Infanta, filha do Rei D. Sancho I, transformou a sua vida numa prática diária de generosidade. Recuperar a imagem da Infanta é, simultaneamente, perpetuar a sua memória e alertar a comunidade para valores como a generosidade, o carinho e a solidariedade.

Paralelamente, criou-se uma imagem institucional do Agrupamento, com a conceção de um novo logótipo identificativo do nome e da personagem histórica a que está associado. Deste modo, consolidou-se uma imagem mais humanizada da instituição e com um forte sentido de pertença à comunidade/freguesia em que está inserida.

D. Mafalda de Portugal (c. 1197-1256), rainha consorte de Castela em virtude de seu casamento com Henrique I de Castela. Imagem da Wikipédia.

Quadro da Infanta D. Mafalda no Mosteiro de Arouca. Imagem da Wikipédia.

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